Gestão do Banco do Brasil suspeita de corrupção

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Sob suspeita de irregularidades, a gestão do ex-presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, indicada por Bolsonaro, deve ser investigada pelo TCU (Tribunal de Contas da União). As denúncias feitas pelo procurador da República Lucas Furtado envolvem tráfico de influência, omissão e censura.

A acusação mais grave é que a cúpula da instituição financeira interferiu em uma auditoria interna para, supostamente, evitar investigações sobre o banco e em nomeações para a Previ, o bilionário fundo de pensão da empresa. Chama atenção, pois as denúncias vêm à tona pouco mais de um mês depois de o BB ter demitido auditores por justa causa e dissolvido a auditoria interna.

A representação do Ministério Público mostra que depois da demissão do auditor-geral, a vaga seria ocupada por uma pessoa diretamente subordinada à Novaes. Uma manobra que pode caracterizar intervenção direta na governança do Banco do Brasil. Nunca um governo se envolveu tanto para esconder tudo que tem sido denunciado.

Além de somar o episódio ocorrido no ano passado, quando o Palácio do Planalto pediu para ser retirada do ar uma campanha publicitária do BB com vários jovens, sendo alguns deles negros e uma transexual. As denúncias feitas ao MP afirmam que o presidente do Conselho de Administração, Hélio Magalhães, orientou que o então auditor-geral não atendesse as demandas do Ministério Público e do TCU para apurar o episódio. (SBBA)

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