Todo mundo sabe que o Brasil é um país das desigualdades e na pandemia causada pelo novo coronavírus as diferenças estão ainda mais acentuadas. É triste de ver. Enquanto milhões de brasileiros ficavam horas na fila da Caixa para tentar receber o auxílio emergencial, os superbilionários ficaram 38% mais ricos na comparação com o ano passado, ou US$ 49 bilhões – o equivalente a R$ 269,5 bilhões.
Os dados estão no relatório anual feito pelo banco suíço UBS e pela consultoria PwC, divulgado ontem (07/10). Para integrar o seleto grupo de bilionários e fazer parte do levantamento, a pessoa precisa ter patrimônio de, pelo menos, US$ 1 bilhão – ou aproximadamente R$ 5,5 bilhões.
Segundo o relatório, os bilionários brasileiros tinham, juntos, US$ 176,1 bilhões em patrimônio em julho deste ano – cerca de R$ 968,5 bilhões. Em 2019, a riqueza dos ricaços somava US$ 127,1 bilhões – ou R$ 699 bilhões.
No outro lado da corda, uma realidade bem diferente. Milhões de brasileiros que sofrem com as consequências da crise, sobretudo, por conta da ineficiência do governo Bolsonaro. Desde o início da pandemia, o presidente se amarrou para socorrer os cidadãos e colocar em prática uma política que garantisse emprego e renda. No entanto, abriu os cofres públicos para “ajudar” o sistema financeiro.