Como as demissões no Mercantil do Brasil viraram rotina por todo o país, serão realizadas intervenções urbanas, atos nas portas das agências, distribuição de cartas abertas à população, mensagens em carros de som e mobilizações virtuais. Somente na segunda quinzena de novembro, o banco demitiu mais de 30 funcionários.
A COE (Comissão de Organização dos Empregados) traçou as estratégias de mobilizações e ações políticas e urbanas contra as medidas desumanas do banco na reunião virtual na última sexta-feira (27/11). No início de dezembro terá um Dia Nacional de Lutas em repúdio às demissões e em solidariedade às dezenas de pais e mães de famílias que perderam os empregos em meio à pandemia do coronavírus.
Para a COE, o banco tem que rever a política desumana de exploração de clientes e funcionários e reassumir o compromisso de não demissão firmado no início do ano. Os correntistas têm sofrido com longas filas e os bancários lidam com o assédio moral e a cobrança exacerbada por metas cada vez mais absurdas.
Além disso, a Comissão já denunciou ao Recursos Humanos que o Mercantil é alvo de reclamações de clientes contra a venda casada de produtos, o que infringe o Código de Defesa do Consumidor. Até o momento, não houve uma resposta convincente. (SBBA)