O sucateamento do Banco do Brasil, visando facilitar a privatização, tem prejudicado os funcionários, que estão extremamente sobrecarregados, e deixando os clientes insatisfeitos, pois as filas são constantes. Desde o governo Temer, a instituição financeira passa por um desmonte com fechamento de agências e de postos de trabalho.
Muitos correntistas procuram atendimento nas unidades e se depararam com a falta de bancários no BB para executar alguns serviços, como o atendimento ao caixa. Ou seja, voltaram para casa sem solucionar os problemas que só seriam resolvidos de forma presencial. Segundo o Banco do Brasil, a segunda onda de Covid-19 atingiu muitos empregados que atuam na linha de frente de atendimento.
Mas, não é somente isso. O quadro de pessoal reduzido reforça o interesse do governo em enfraquecer a empresa para entregá-la de bandeja para a iniciativa privada, como acontece com outras estatais brasileiras.
Com isso, a sobrecarga de trabalho dos funcionários só aumenta e foi agravada pela pandemia causada pelo novo coronavírus. Além de lidar com a pressão por metas abusivas e o medo de ser contaminado pelo vírus, os bancários que estão nas agências trabalham dobrado para tentar atender a população.