A fim de descrever o estágio e as tendências da tecnologia bancária no Brasil, a Febraban (Federação Brasileira de Bancos) realizou um estudo com os principais bancos que operam no país.
Dentre os resultados, destaca-se que entre 2015 e 2019, no Brasil e no mundo, o setor bancário e o governo são os setores com as maiores participações nas despesas totais com tecnologia, com percentuais entre 13% e 16% do total dos gastos. O investimento faz parte de uma estratégia promovida pelos próprios bancos, levando com que pessoas migrassem mais para virtualidade bancária, resultando no fechamento de agências e inúmeras demissões.
A pesquisa ainda revela que o número de agências bancárias caiu entre 2017 e 2019. Além disso, houve um forte avanço econômico e uma ativa política de crédito. O período seguinte caracterizou-se por baixas taxas de crescimento e pelo encarecimento do crédito.
Outro fato que elevou a lucratividade dos bancos foi o aumento das transações bancárias com uso de smartphones, seguido das operações nas “maquininhas de cartão” (POS) e da internet. Destaca-se, também, o expressivo crescimento da contratação de crédito e de seguros nos canais de internet banking e mobile banking. (SBBA)