Se sustentar no Brasil tem sido cada vez mais difícil, principalmente para a parcela mais pobres. O IPC-C1 (Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1) acumulou alta de 6,30% em 2020.
Segundo a FGV (Fundação Getúlio Vargas), o IPC mede a variação de preços de produtos e serviços de famílias mais vulneráveis com renda entre um e 2,5 salários mínimos. O atual resultado ficou muito acima do que foi registrado em 2019, quando a inflação da baixa renda acumulou aumento de 4,60%. Ainda foi a maior alta anual desde 2016.
Entre as maiores altas do ano está a alimentação liderando o ranking, com 15,37%. Em seguida vem a habitação com 6,13%. Já educação, leitura e recreação chegaram ao percentual de 4,47%, enquanto saúde e cuidados pessoais registraram percentual de 3,37% e despesas diversas foi 2,34%. (SBBA)