Mesmo passando por um processo de desmonte, os bancos públicos estão salvando a economia brasileira durante a pandemia do coronavírus. O Banco do Brasil, no terceiro trimestre do ano de 2020, desembolsou R$ 6,2 bilhões, beneficiando 110 mil empresas, e a Caixa, R$ 12,064 bilhões, no mesmo período.
Os recursos foram destinados aos micros e pequenos empresários e viabilizados pelo Pronampe (Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte). A importância dos bancos públicos é acentuada quando é feita a comparação com os privados, como o Itaú, que também operou o Pronampe, mas atingiu 47 mil micro e pequenas empresas com valores correspondentes a R$ 3,9 bilhões.
São inúmeros os exemplos em que as atuações dos bancos públicos foram fundamentais para fomento da economia no momento da pandemia. Os valores destinados a programas como o Pronampe fez crescer em 27,8% o desembolso para as micro e pequenas empresas.
Enquanto as empresas privadas internalizavam os recursos e reforçavam os caixas, os bancos públicos, juntamente com o BNDES, atuavam junto à economia mais fragilizada, nas micro e pequenas empresas.
A atuação das empresas públicas durante crises econômicas é fundamental para a sustentabilidade no pequeno, médio e longo prazo, com políticas de juros mais baixos, além de permitir aumento da geração de emprego. Porém, o governo Bolsonaro promove um verdadeiro desmonte das estatais para favorecer o mercado, que não está comprometido com o país. (SBBA)