Trabalhadores na gestão de fundos de pensão garantem sucesso

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Ao contrário do que o mercado financeiro deseja, a participação dos trabalhadores na gestão dos fundos de pensão é sustentável para todos. Com a presença deles nos planos de previdência e da aposentadoria, fica garantida a aplicação dos recursos segundo seus próprios interesses, além de impedir qualquer ingerência por parte de quem investe o dinheiro na elaboração dos planos.

A pressão pela capitalização da previdência pública durante a reforma partiu do mercado financeiro, interessado na lucratividade que poderia obter. Os protestos dos trabalhadores evitaram uma tragédia, garantindo que a gestão de trilhões de reais de poupança previdenciária fosse entregue aos bancos, gerando lucros exorbitantes, sem repassar a milhões de brasileiros uma aposentadoria digna, se conseguissem obter o benefício.

Entretanto, a pressão do mercado continua forte sobre o governo, já que os bancos conseguiram incluir na reforma a possibilidade de administrar a previdência complementar dos servidores públicos. O próximo passo será desgastar a imagem dos fundos de pensão, com objetivo de demonstrar que a gestão do dinheiro deve ficar com os especialistas do mercado financeiro.

Com os trabalhadores na gestão dos planos, é obtido maior retorno dos investimentos, além de economizar com as taxas de administração e interferir no tipo e qualidade dos benefícios de aposentadoria. Diferentemente dos vários países em que o mercado financeiro abocanha quase 40% de toda a poupança que o trabalhador acumula, os fundos de pensão fechados, como Previ, Petros, Funcef, Valia e outros, fazem a gestão com custos muito menores, pois não objetivam lucro, mas o bem estar dos participantes. (SBBA)

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