Sem nenhuma responsabilidade social, o Itaú demitiu cerca de 204 gerentes operacionais (GO) e gerentes-gerais comerciais (GGC) em todo o Brasil. Na Bahia, já foram desligados quatro. O número tende a aumentar, já que a justificativa da empresa é estabelecer um novo perfil de liderança para a função. Com isso descarta pessoas, justamente em um momento de crise econômica.
Os sindicatos de todo o país têm cobrado que o banco realoque os trabalhadores que não se enquadram no novo perfil estabelecido, ao invés de demiti-los. Outra reivindicação é que o Itaú pare de demitir durante a pandemia. A empresa continua lucrando alto mesmo com a crise. Não faz o mínimo sentido expor trabalhadores ao desemprego cada vez mais crescente.
Os bancários também têm se queixado do Gera, programa que substituiu o Agir. Ao contrário do que a direção do Itaú propagou, o novo programa não está trazendo benefícios coletivos maiores e melhores resultados para os clientes.
O banco tem se esquivado. Diz que em breve vai debater o assunto. O que fica para os empregados é a apreensão de novas demissões, enquanto trabalham para render cifras bilionárias ao Itaú. (SBBA)