Por conta do descaso do governo Bolsonaro, o SUS (Sistema Único de Saúde) enfrenta o pior momento desde o início da pandemia de Covid-19 no Brasil. As taxas de ocupação de UTIs do sistema público batem recordes, com 17 capitais registrando lotação de pelo menos 80%, de acordo com a Fiocruz.
Para piorar a situação, o governo aproveita a urgência da retomada do auxílio emergencial para tentar aprovar a PEC 186/2019, que prevê a desvinculação de receitas de saúde e educação, parada no Congresso Nacional desde 2019. Vale lembrar que no ano passado Bolsonaro destinou aos bancos, para “atravessarem a pandemia”, R$ 1,2 trilhão, sem contrapartidas.
Na saúde, o gasto mínimo foi introduzido na Constituição de 1988, que criou o SUS (Sistema Único de Saúde). Já na educação, surgiu em 1934, tendo sido revogado duas vezes na história: em 1937, durante a ditadura do Estado Novo, e em 1967, no regime militar.
Com menos recursos no SUS, o que já é preocupante pode piorar. A política genocida de Bolsonaro já matou milhares de pessoas no Brasil. (SBBA)