Governo pune trabalhador pela crise sanitária

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Além de fazer pouco caso da maior crise sanitária que o Brasil já passou, ignorando as mais de 260 mil vidas perdidas em um ano de pandemia, o governo Bolsonaro joga a conta dos prejuízos no colo do trabalhador.

Ao invés de oferecer ajuda financeira de verdade às empresas, para evitar o fechamento e estimular a manutenção dos empregos, o governo elabora uma medida provisória que permite o adiamento do pagamento do FGTS (Fundo de garantia por Tempo de Serviço) dos funcionários por até quatro meses.

O direito ao depósito de 8% do salário em conta do FGTS não deve sofrer alteração. Outras medidas devem estar presentes na MP, como a antecipação das férias e feriados, flexibilização para decretar férias e regras para alterar regime de trabalho para trabalho remoto.  (SBBA)

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