Na luta pela vida e por condições dignas de sobrevivência, com o mote “Pela Vida das Mulheres, Resistiremos: contra a fome, a miséria e a violência! vacina para todas e todos, já e Fora Bolsonaro”, as mulheres de movimentos sociais, sindical e feministas vão fazer no neste 8 de março, data que se celebra o Dia Internacional da Mulher, atos, diálogos e denúncias sobre a situação das mulheres em todo o país.
A luta é contra a fome e a miséria, que é um dos problemas sofridos por grande parte das mulheres nesta pandemia, especialmente depois que o governo parou de pagar o auxílio emergencial.
Situação das mulheres
Nove em cada dez mães de favelas tiveram dificuldades para comprar comida para a família por causa da perda de renda, fim do auxílio emergencial e dificuldades para se recolocar no mercado de trabalho – a taxa geral do desemprego das mulheres é 39,4% superior a dos homens.
A pandemia do novo coronavírus, que já matou mais de 257 mil pessoas no Brasil, agravou a situação que já era ruim e aumentou a desigualdade entre homens e mulheres na vida e no trabalho e ainda aumentou a violência doméstica – a cada dois minutos uma mulher á agredida no país.
Em meio a esta tragédia, o descaso de Bolsonaro com a saúde dos brasileiros e a economia do país, torna a situação das mulheres ainda mais difícil. Elas não podem contar com políticas públicas em nenhuma área e têm de se virar como conseguem.
A desigualdade entre homens e mulheres ficou ainda maior na pandemia, as mulheres foram as que mais perderam empregos. As mulheres negras chegam a ganhar até 159% a menos que homens da mesma profissão e são elas as responsáveis pelos cuidados da família. É necessário relatar esta realidade a todos e que possamos denunciar este governo assassino, fascista e irresponsável que dificulta ainda mais a realidade de tantas mulheres.(CUT)