Trabalhadores focam na saúde neste 1º de Maio

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O 1º de Maio de 2021 foi marcado pela luta da classe trabalhadora para combater a pandemia da Covid-19. O movimento sindical já mantinha um enfrentamento com o governo Bolsonaro, que ataca a democracia e os direitos trabalhistas, mas teve de se empenhar em cobrar empenho no combate ao coronavírus e até mesmo buscar soluções de emergência diante do colapso do sistema de saúde brasileiro.

No sábado, o 1º de maio foi marcado por um ato unitário promovido por nove centrais sindicais (CUT, Força, UGT, CTB, CSB, NCST, CGTB, Intersindical e Pública). As centrais levantaram  bandeiras de luta como geração de emprego e renda, a defesa das empresas públicas e a luta contra a reforma Administrativa. Mas também estavam entre as reivindicações do movimento a defesa e o respeito à vida, pagamento de auxílio emergencial no valor de R$ 600 até o fim da pandemia, vacinação em massa para toda a população.

Diante da quase paralisia do governo para o combate à pandemia, o movimento sindical tem tomado iniciativas para ajudar o país na busca de insumos para atender à demanda do sistema de saúde. O exemplo mais nítido foi o acordo firmado pelo Fórum das Centrais Sindicais (CUT, Força, UGT, CTB, CSB, NCST) com o governo da Venezuela para ampliar o fornecimento de oxigênio hospitalar a Manaus. A capital do Amazonas enfrentou no começo de 2021 um dos mais dramáticos quadros da pandemia no Brasil, por falta desse insumo essencial aos pacientes internados com COVID-19. (Contraf)

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