A categoria bancária continua na luta pela inclusão no PNI (Plano Nacional de Imunização), uma vez que o setor não parou um só dia durante a pandemia. A reivindicação está pautada também no crescimento do número de mortes, que mais do que dobrou no primeiro trimestre do ano, na comparação com mesmo período de 2020.
Segundo o Boletim Emprego em Pauta, elaborado pelo Dieese, o número de desligamentos por morte de trabalhadores com carteira assinada cresceu 71,6% na comparação entre os primeiros trimestres de 2020 e 2021. As atividades financeiras, onde os bancários se enquadram, ficou em terceiro lugar, em um ranking com 20 categorias. A variação entre todas os segmentos foi de 114,6%.
Quando analisada apenas a categoria bancária, a variação foi de 176,4%. No primeiro trimestre deste ano foram 152 desligamentos por óbito contra 55 em 2020. Em 12 meses foram 473 desligamentos pelo mesmo motivo.
Com dados tão alarmantes, sindicatos de todo o país se mobilizam para inclusão da categoria bancária entre as prioridades para a imunização contra o coronavírus no PNI do governo federal.
Bancários, vigilantes e prestadores de serviços estão na linha de frente no atendimento à população, inclusive realizando pagamentos fundamentais como o auxílio emergencial para 45 milhões de pessoas. A categoria endossa a irresponsabilidade do governo federal em não adquirir as doses de vacinas para toda a sociedade brasileira, e exige imunizantes para os grupos prioritários, além de incluir categorias que ficaram de fora do PNI. (SBBA)