AUMENTO NAS CONTAS DE LUZ E CRISE ENERGÉTICA NO GOVERNO BOLSONARO

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Em virtude da crise hídrica e energética que afeta o país, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, admitiu que o governo federal considera o racionamento de energia como uma possibilidade real. O cenário de crise atual se assemelha com aquele vivido no país entre 2001 e 2002, conhecido como “apagão de FHC”.
Os problemas são antigos, mas foram agravados pelo descaso de Bolsonaro. O Sistema Nacional de Meteorologia (SNM) emitiu um alerta de emergência hídrica aos órgãos de meteorologia federais e ao Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais (Cemaden). É o primeiro alerta deste tipo registrado em 111 anos.
Atualmente, as situações mais críticas ocorrem nos estados de Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Paraná. Por enquanto, a única medida anunciada pelo governo federal, além do acionamento das termelétricas, foi o aumento de importação de energia elétrica da Argentina e Uruguai. Medidas que até mesmo os diretores da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) consideram de curto prazo.
Além disso, é esperado um aumento ainda maior nas contas de energia elétrica, com reajuste acima de 20% segundo informações da ANEEL, dificultando ainda mais a vida dos brasileiros que no momento enfrentam múltiplos aumentos de preços do gás de cozinha, alimentos, e combustíveis, além do desemprego que atinge 15 mil pessoas.

Fonte: Da redação com Rede Brasil Atual

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