Tirando os poucos bilionários que viram a fortuna crescer em plena pandemia, difícil achar um brasileiro bem financeiramente. A política ultraliberal imposta por Michel Temer e duramente aprofundada por Jair Bolsonaro deixa um rastro de miséria no país, literalmente. A vida mudou muito. E para pior.
O desemprego nunca foi tão alto. Quase 15 milhões procuram trabalho. Sem contar as pessoas que desistiram de procurar, por nunca acharem uma oportunidade. O famoso ditado popular “quem tem o seu que segure” nunca foi tão importante.
O custo de vida está nas alturas. Tudo aumenta. O carrinho do mercado do mês não enche, porque o dinheiro não dá. As constantes altas dos combustíveis, resultado da política de reajuste adotada pelo governo, tem participação fundamental.
O país tem hoje mais de 20 milhões de pessoas passando fome. Com um cenário tão ruim, o índice de miséria (indicador econômico calculado pela soma da taxa de inflação com a de desemprego) atingiu em maio o maior nível dos últimos nove anos, alcançando, 23,4 pontos.
No fim do ano passado o indicador era de 18,4 pontos, ou seja, um aumento de cinco pontos. Apesar da inflação alta, o principal fator para o índice de miséria recorde é o desemprego.
Fonte: SBBA