O desemprego no Brasil tem raça e gênero bem definidos. As mulheres são maioria. Entre os homens, a taxa de desocupação no primeiro trimestre ficou em 12,2%. Já entre as elas foi de 17,9%, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Quando a análise é feita por cor, a diferença aumenta. Entre os desempregados, 18,6% são pretos, 16,9%, pardos e 11,9%, brancos. Além de afetar de maneira mais grave negros e mulheres, o desemprego entre os que têm ensino médio incompleto é quase três vezes maior do que o do grupo com ensino superior completo: 24,4% e 8,3%, respectivamente. Entre aqueles com superior incompleto também é alta, 17,5%.
Diferença ainda no rendimento. Segundo o IBGE, a renda média do trabalhador brasileiro é de R$ 2.544,00. Mas, quando a análise é feita por estado, os valores variam muito. O Maranhão tem o menor rendimento (R$ 1.484,00) e o Distrito Federal, o maior (R$ 4.345,00).
A Bahia tem o maior número de desalentados – pessoas que desistiram de procurar emprego porque não conseguem colocação no mercado de trabalho. Dos quase 6 milhões registrados no primeiro trimestre, 785 mil estavam no Estado.
A taxa de informalidade chegou a 39,6% dos ocupados, mas sobe para 61,6% no Maranhão, 59,6% no Amazonas e 59% no Pará. Cai para 27,7% em Santa Catarina, 29,3% no Distrito Federal e 29,5% em São Paulo.
Fonte: SBBA