O modelo de custeio do Saúde Caixa a partir de 2022 foi o foco da décima quinta reunião do Grupo de Trabalho do plano, mas acabou sem avanços graças à intransigência da Caixa. A direção do banco quer aplicar as limitações previstas na CGPAR 23, que transfere custos da empresa para os empregados. Novo encontro do GT será nesta terça-feira (06/07).
Os representantes dos trabalhadores da Caixa reforçaram que são contra a aplicação da resolução 23 da CGPAR durante as negociações, na última quinta-feira (01/07), porque a medida tornará o plano financeiramente inviável para muitos bancários. O que a gestão de Pedro Guimarães, comandada pelo governo Bolsonaro, precisa entender é que intransigência pode custar a vida dos empregados se não tiverem a assistência médica em um momento de pandemia.
Na verdade, quer inviabilizar o plano de saúde. Não tem um limitador dos gastos da empresa, mas também não tem limitação nos gastos dos empregados. Ou seja, a Caixa pode estipular aumentos exorbitantes, mas a mobilização dos sindicatos e bancários não vão permitir.
Além disso, não há previsão no ACT (Acordo Coletivo de Trabalho) vigente de aplicar a resolução. A atual direção do banco não se importa com os trabalhadores. Prova disso é que deixou mais de dois mil empregados sem cobertura do Saúde Caixa, incluindo os PCDs aprovados no concurso de 2014, em 2020 em plena pandemia de Covid-19.
Fonte: SBBA