GOVERNO PRORROGA AUXÍLIO EMERGENCIAL, APÓS DESPENCAR NAS PESQUISAS

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O presidente Jair Bolsonaro assinou nesta segunda-feira (5) o decreto que prorroga por três meses o pagamento do auxílio emergencial à população de baixa renda afetada pela pandemia da covid-19. Com isso, o benefício, que terminaria agora em julho, será estendido até outubro. De acordo com a Secretaria-Geral da Presidência da República, o ato será publicado na edição de amanhã (6) do Diário Oficial da União (DOU).
A medida é confirmada no mesmo dia que mais uma pesquisa de opinião foi divulgada com queda de popularidade do governo. Conforme a nova rodada da pesquisa CNT/MDA, divulgada nesta segunda-feira (5), a rejeição ao desempenho pessoal do presidente alcançou o patamar recorde de 62,5% dos brasileiros. Em fevereiro, essa desaprovação era de 51,4%.
As manifestações que levaram cerca de 800 mil pessoas às ruas, em todo o país, neste sábado (3), também tinham como demanda o auxílio emergencial. Embora tenha desdenhado das manifestações, que têm sido crescentes, Bolsonaro sente o peso do clima que elas criam no país.
O auxílio emergencial 2021 está mais restrito que o do ano passado, tanto pelo valor, quanto pela quantidade de beneficiados. São beneficiadas 45,6 milhões de pessoas, 22,6 milhões a menos do que no auxílio emergencial de R$ 600, pago em meados do ano passado para 68,2 milhões. Quem não faz parte dos cadastros do ano passado, não tem chance de receber o benefício, pois não há como fazer novos pedidos.

 

Fonte SBBA

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