MÃES SOLO SOFREM COM A FALTA DO AUXÍLIO EMERGENCIAL

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Assistente social e especialista em Gestão de Políticas Públicas na perspectiva de gênero e de promoção da igualdade racial, Paola participava de um drive thru solidário, promovido por organizações da sociedade civil, sindicatos e partidos políticos para arrecadar alimentos às comunidades da região, quando conheceu a história de Bruna Vitória de Marques.

Mãe de dois filhos e em situação de desemprego desde o início da pandemia no ano passado, Bruna buscava por alimentos após perder uma venda de doces na região. Sem comida em casa e com um aviso de despejo para os próximos dois dias, ela reconheceu Paola das redes sociais por seu trabalho em ajudar as famílias a acessar o auxílio emergencial e pediu ajuda. Àquela altura, conforme relatou à diretora, Bruna já tinha obtido na Justiça o direito ao auxílio emergencial. Mas, quase 13 meses depois da decisão, nenhuma parcela do benefício ainda constava em sua conta.

A Rede Brasileira de Renda Básica, que faz parte da campanha que cobra o auxílio emergencial até o fim da pandemia, conseguiu com que, na mesma semana, o auxílio fosse liberado para Bruna. E, por meio de sua história, lançou uma campanha pelas redes sociais à procura de outras mulheres na mesma situação. Em poucos dias, conforme descreve Paola em entrevista à Marilu Cabañas, no Jornal Brasil Atual, mais de 1.100 histórias semelhantes foram levantadas. Elas agora fazem parte de uma denúncia enviada por ofício ao Ministério da Cidadania.

Fonte: Rede Brasil Atual

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