23 CONFERÊNCIA DOS BANCÁRIOS DA BAHIA E SERGIPE DEFINE PAUTA DE REIVINDICAÇÕES

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Diante de diversos ataques do governo Bolsonaro a direitos e facilitação da precarização do trabalho, a 23 conferência da Bahia e Sergipe veio, através de debates, palestras, fortalecer a Organização e renovar as forças do trabalhador bancário, a fim de permanecer na luta contra esse governo neoliberal.

O evento teve início às 9h de sábado com um minuto de silêncio em homenagem às vítimas do covid-19. Foram discutidos assuntos como equidade de gênero, precarização do trabalho devido a novas tecnologias implementadas, como o PIX, demissões, e fechamento de postos de trabalho.

No período da tarde aconteceu o encontro por bancos, que geraram muitos debates em torno da proteção dos bancos públicos, como o BNB, ameaçado pelo governo de ser privatizado com a venda de suas ações. Os bancários repudiaram as medidas do governo contra o patrimônio do povo brasileiro.

Para além disso, os trabalhadores do Banco do Brasil tiveram uma ampla discussão sobre os ataques do governo Bolsonaro contra os direitos dos trabalhadores, privatização, cobrança de metas, teletrabalho, redução do quadro de pessoal e reestruturação.

Também aprovaram como propostas a serem levadas para o Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil a realização de um encontro nacional de saúde até o final do ano e outro da Previdência Complementar, o Banco do Brasil público e indutor, uma resolução contra o Cassi Essencial e em defesa do Cassi Família e Cassi Associado, mais contratações, apoio à uma candidatura progressista a

Já os trabalhadores da Caixa, discutiram a Defesa da Caixa 100% pública, a manutenção do Saúde Caixa nas condições atuais, melhores condições de trabalho e de um acordo sobre Teletrabalho. Os empregados definiram levar também para o Conecef, a pauta da defesa de melhores condições de trabalho, do fim das metas desumanas, do assédio moral e da sobrecarga que vem adoecendo os bancários da Caixa.

Em relação aos Bancos Itaú, Bradesco, Mercantil e Santander, as discussões foram em torno dos novos formatos de trabalho nas agências, adoecimento do trabalhador, extinção de postos de trabalho, exigências de metas abusivas que geram altos índices de adoecimento.

Apesar das diferenças entre as empresas, em todas elas as pautas da defesa do emprego, da saúde e de melhores condições de trabalho são as mais importantes para os trabalhadores.

Essa conferência mais uma vez deixa claro que esse governo não tem compromisso nenhum com a classe bancária e trabalhadora em geral, mostra que o ultra liberalismo de Bolsonaro é nocivo para qualquer sociedade que busque o bem estar coletivo, justiça e respeito.

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