A política ultraliberal imposta pelo governo Bolsonaro eleva os preços dos alimentos mais básicos. Com tudo mais caro, o tradicional feijão com arroz está saindo da mesa dos brasileiros. O pão com manteiga e o café com leite também estão virando itens de luxo.
Para conseguir fazer as três refeições diárias e fugir da fome, milhões de famílias recorrem a alimentos mais baratos e sem qualidade nutricional. É o caso do macarrão instantâneo. Para se ter ideia, o faturamento do segmento de massas deve subir de 5% a 10% até o fim do ano puxado pela venda do miojo.
Com a queda do poder aquisitivo causado pela disparada da inflação, alta taxa de desemprego, baixos salários, trabalho informal e sem direitos, milhões de brasileiros passaram a comprar o produto, porque está muito mais barato do que o feijão e o arroz.
O brasileiro está sendo obrigado a deixar de lado até o café da manhã. Os preços do café, leite, pão e manteiga tiveram reajuste maior do que a inflação ofical dos últimos 12 meses (8,99%) e devem disparar no próximo mês, em decorrência da geada no país.
Mas, engana-se quem pensa que o clima e a pandemia são os responsáveis pela disparada dos alimentos. O governo Bolsonaro já tinha detectado a tendência de alta e nada fez. Pelo contrário. Tem uma política clara de exportar os alimentos, especialmente para a China, onde a demanda é alta, deixando os brasileiros na mão.
Fonte: SBBA