Enquanto desvia a atenção dos brasileiros com fake news e ameaças à democracia, o governo Bolsonaro e os parlamentares aliados no Congresso Nacional promovem um verdadeiro massacre aos direitos sociais e trabalhistas.
A Medida Provisória 1045, que promove uma minirreforma trabalhista, já chegou ao Senado, onde tramitará como projeto de conversão (PLV) 17. O movimento sindical começa agora a se mobilizar para convencer os senadores a derrubarem a proposta, que reduz direitos dos trabalhadores e cria novas formas de contratação sem carteira assinada.
A MP enviada ao Congresso pelo governo recriou o contrato de trabalho verde e amarelo, que reduz direitos de jovens de 18 a 29 anos e adultos acima de 55 anos, que o governo não conseguiu aprovar em 2020. Além disso, cria o programa de trabalho subsidiado para formação e qualificação profissional e um programa de trabalho voluntário. Assim, aprofunda a “reforma” trabalhista de 2017, alterando vários itens da CLT.
O projeto aumenta também a jornada de algumas categorias, como os bancários, além de estabelecer a redução do pagamento das horas extras. Um absurdo!
No caso dos bancários, a emenda 40 da MP prevê extensão para 8 horas, mediante acordo individual ou coletivo. Também reduz a hora extra para 20%.
Diariamente, o presidente Jair Bolsonaro despeja ódio, intolerância e brinca de ditador, colocando em debate temas que levam o Brasil ao verdadeiro retrocesso.
Os bancários devem manter a atenção a mais esta tentativa de alteração da jornada da categoria.
Fonte: FEEBASE e SBBA