Após o anúncio da possibilidade de BB e Caixa deixarem a Febraban, muito se especulou sobre as consequências do rompimento para os trabalhadores. Caso a saída dos bancos públicos seja concretizada, pode acabar com a mesa de negociação única dos bancários. Os reflexos para os empregados não são nada bons.
Atualmente, a negociação coletiva da categoria é feita com a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos), um braço da Federação Brasileira de Bancos. É através da campanha unificada que os bancários conquistaram importantes vitórias, a exemplo de ganhos reais nos reajustes salariais, PLR (Participação nos Lucros e Resultado), adicional por tempo de serviço, horas extras e insalubridade. Vale destacar que a categoria é uma das únicas com Convenção Coletiva Nacional.
A ameaça da Caixa e do BB, sob o comando do governo Bolsonaro, no fim de semana, foi uma reação ao manifesto da Fiesp, assinado pela Febraban e outras 200 instituições, em defesa da democracia. Reféns, os bancos públicos se recusaram a assinar o documento, que deve ser divulgado depois de 7 de setembro.
Fonte: SBBA