CONFERÊNCIA: DEFESA DA DEMOCRACIA PARA MANTER DIREITOS

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A categoria tem de se unir ainda mais diante do cenário de crise econômica, política e sanitária no Brasil. Também precisa reafirmar a defesa da democracia e dos direitos. Foi assim que as 1.200 pessoas, delegados e convidados, encerraram a 23ª Conferência Nacional dos Bancários, no sábado (04/09).
No Brasil, o presidente ataca a democracia diariamente e naturaliza o autoritarismo. Governa na base do absurdo. Por isso, a necessidade do Fora Bolsonaro também foi reforçada pelos bancários. Só assim será possível retomar o desenvolvimento nacional, com distribuição de renda, geração de empregos e combate à pobreza.
O presidente do Sindicato dos Bancários da Bahia, Augusto Vasconcelos, que participou do evento, afirma que há uma tentativa de dividir a categoria e impedir a luta contra os ataques aos direitos, que estão mais ameaçados do que nunca. “O Brasil está desgovernado, além de ser um governo que nada fez para conter a pandemia e ainda agride as instituições. Precisamos de uma frente ampla, que queira reconstruir o país. Temos que colocar um projeto acima de qualquer candidatura. O momento agora é de derrubar esse governo por meio de um projeto emancipador”, disse.

PLANO DE LUTAS

Os delegados também aprovaram um plano de lutas, com 110 propostas de resolução. Os destaques foram a manutenção das negociações sobre teletrabalho com todos os bancos; fortalecer as negociações na mesa de saúde; pela regulamentação do sistema financeiro; adesão ao Grito dos Excluídos – 7 de setembro; defesa dos bancos públicos, das empresas públicas e do serviço público; tributação dos super-ricos; por uma reforma tributária progressiva e que distribua renda; e pelo Fora Bolsonaro.
A conferência também aprovou moções, com destaque para a moção de apoio a Rita Serrano, representantes dos empregados no conselho de administração da Caixa.

Fonte: SBBA

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