A crise socioeconômica atinge a todos, mas lógico que as camadas mais pobres são mais atingidas pela política ultraliberal de Bolsonaro, com a redução do poder de compra. Tem que escolher entre comprar comida, o gás de cozinha ou pagar a conta de energia. Com um IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), inflação oficial do país, ultrapassando os 9%, a população carente sofre ainda mais.
De acordo com especialistas em economia, o aumento da inflação também é acompanhado do IGP-M. O Índice Geral de Preços do Mercado avalia o preço de itens básicos no mercado e acumula alta de mais de 16% em 2021. Consequência: caos na economia, que gera insegurança nas empresas e insatisfação nos empregados com salários defasados.
Claro que os mais ricos sentem a inflação, mas nem tem comparação. Cerca de 9,1 milhões de pessoas passaram a viver na pobreza e 5,4 milhões na miséria desde 2019. Se somados, o Brasil governado por Jair Bolsonaro passou a ter mais 14,5 milhões de pessoas vivendo na extrema pobreza e mais de 20 milhões não têm o que comer. Enquanto isso, o país da desigualdade ganhou 42 bilionários este ano.
Fonte: SBBA