essenciais para a população e muitas vezes as pessoas usam e nem sabem. Mesmo assim, são ameaçados pelo governo Bolsonaro com a perda de recursos e tentativa de enfraquecer o sistema, pois há interesses das grandes corporações de saúde por trás. É um direito de cidadania para todos e o Estado tem de assegurar.
O Sistema Único de Saúde, que completou 33 anos domingo (19/09), é responsável pela fiscalização de alimentos até regras para medicamentos, de doação de leite humano e a qualidade da água potável que chega às residências dos brasileiros, além do hospital público e posto de saúde no bairro.
São mais de 30 anos atendendo milhões de pessoas em várias áreas. Pesquisa realizada pelo IBGE, em 2019, antes da pandemia, mostrou que sete em cada 10 pessoas que procuram o serviço de saúde pública no Brasil procuram a rede pública. Mesmo assim, o governo desativou 3.009 leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) entre julho e outubro de 2020, dos 21.651 criados para a pandemia do coronavírus.
Também cortou recursos. Neste ano, houve redução em mais de R$ 2,3 bilhões (de R$ 25,6 bilhões para 23,3 bilhões) do montante destinado à saúde. Apesar disso, 93% dos exames de Covid-19 no país foram feitos pelo SUS e apenas 7% no setor privado.
Fonte: SBBA