O Coletivo Nacional de Saúde esteve reunido na última sexta-feira (17/09), com o objetivo de debater sobre as condições de trabalho e a saúde da categoria. O retorno dos trabalhadores do grupo de risco da Covid-19 foi um dos principais pontos abordados, diante da falta de segurança e pressão dos bancos.
Com a vacinação das duas doses longe de atingir pelo menos 70% da população, o país ainda apresenta um alto número de óbitos, com uma imunização lenta e desigual, e com novas variantes surgindo, não sendo recomendado o retorno do grupo de risco.
Outra preocupação do Movimento Sindical é com as sequelas causadas pela Covid-19, já que os bancários relatam que voltam com limitações impactando na atividade profissional e na saúde. É necessário que os bancos, através de serviço médico, avaliem as reais condições de todos os trabalhadores que tiveram Covid-19, garantindo afastamento, se necessário, e tratamento adequado.
Na reunião, foi reafirmada a importância da adoção de protocolos claros para mitigar a chance de contaminação pelo coronavírus nos locais de trabalho. Os bancos precisam garantir um ambiente seguro para os bancários que continuam no presencial. Para isso, é necessário a adoção de protocolos unificados em todas as empresas, que possam assegurar ambientes ventilados, espaços entre as mesas, além de fácil acesso à equipamentos de proteção pessoal contra a covid-19. Foi defendida também a testagem frequente dos trabalhadores, afastamento dos casos suspeitos e de todos que tiveram contato com eles, além da higienização constante das agências.
Fonte: SBBA E FeebBase