Uma realidade contraditória. Enquanto o gasto militar na Amazônia aumentou 178%, o desmatamento da área continua em alta e acima dos 10 mil km². A situação não acontecia desde 2008.
Os gastos com as GLOs (Operações de Garantia da Lei e da Ordem) saltou de R$ 140 milhões em 2019 para R$ 389 milhões em 2020. As despesas já representam 37% de todo o valor investido para frear a derrubada da floresta.
Só que o investimento não refletiu na queda da devastação. Um relatório aponta que, ao mesmo tempo em que cresceram as despesas para o trabalho das Forças Armadas, as ações tradicionalmente associadas à preservação do Ministério do Meio Ambiente despencaram. Saíram de R$ 1,07 bilhão para R$ 647 milhões, entre 2014 e 2020.
Fonte: SBBA