Apesar da gravidade do caso, não causa surpresa a revelação do escândalo Pandora Papers, de que o ministro da Economia, Paulo Guedes, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, além de empresários que dão sustentação ao governo Bolsonaro e se dizem “patriotas”, mantêm contas secretas em paraísos fiscais e lucram milhões a cada alta do dólar que eles próprios promovem.
É o retrato fiel do ultraliberalismo neofascista posto em prática no Brasil por Temer após o golpe jurídico-parlamentar-midiático de 2016 e agravado com Bolsonaro. A triste realidade brasileira diz tudo. Mais de 600 mil mortes na pandemia por negligência do governo, cerca de 15 milhões de desempregados, inflação de dois dígitos, carestia, gás a R$ 100,00, gasolina a R$ 7,00 e dezenas de milhões de pessoas obrigadas a se alimentar com osso e pé de galinha para não morrer de fome.
No ultraliberalismo neofascista de Bolsonaro é assim. Os ricos podem tudo e o povo é massa de manobra, passível de exclusão e até eliminação. Há pouco tempo, para justificar as seguidas altas do dólar, Guedes disse que tinha acabado a “farra de até empregada doméstica ir para o exterior, em vez de passear pelo Nordeste”, se referindo ao câmbio baixo da época de Lula.
Esse é o retrato das elites nativas deste país, que foram formadas para servir à metrópole, entregar a riqueza nacional em troca de grandes comissões. A história não mente
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