Na Bahia, mais da metade da população negra trabalha sem carteira assinada. É o que aponta um balanço do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).
Os dados mostram que 53% das mulheres negras e 59% dos homens negros são autônomos que não contribuem para a Previdência Social ou atuam como “trabalhadores familiares auxiliares”, como define o IBGE.
Em toda a região Nordeste, a taxa de subutilização da força de trabalho afeta as negras em 51,3%. Já as mulheres não negras, o percentual é de 43%. No caso dos homens, as taxas são menores, 36,4% são negros e 31,1% são não negros.
O rendimento médio dos negros também é menor. As mulheres negras ganham uma média de R$ 1.334,00. As demais R$ 2.060,00. Enquanto os homens negros recebem em torno de R$ 1.540,00 e os não negros, R$ 2.397,00.
Fonte: SBBA