O Brasil tem hoje 13,5 milhões de desempregados, e 29% deles buscam recolocação no mercado de trabalho há mais de dois anos. Conforme estudo do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) divulgado nesta terça-feira (21), o maior aumento na ocupação da população em 2021 foi por empregos informais.
“No terceiro trimestre do ano, na comparação interanual, o número de trabalhadores sem carteira e por conta própria registraram alta de 23,1% e 18,4%, respectivamente, enquanto os empregos com carteira assinada apresentaram um desempenho mais moderado (8,6%)”, afirma o Ipea. A base do estudo é a Pnad Contínua de 2020 e 2021.
O relatório aponta que o número de ocupados cresceu 11,5% em relação ao ano passado. O Centro-Oeste foi a região que apresentou maior recuo no desemprego mesmo se comparado com 2019, antes da pandemia. Na contramão, os estados do Nordeste foram os mais prejudicados com a desocupação no país: Pernambuco (19,3%), Bahia (18,3%), Alagoas (17,1%) e Sergipe (17,0%).
Em recortes etários, jovens foram os mais prejudicados pelo desemprego com a chegada da pandemia. O recuo na desocupação do grupo apresentou queda de 30,6% em 2020 para 25,7% no mesmo período em 2021.
Fonte: Vermelho