PREJUÍZO PARA ECONOMIA COM SALÁRIO MÍNIMO PELA INFLAÇÃO

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O trabalhador, no Brasil, terá que fazer mercado para a família, pagar as contas, comprar o gás e quitar todas as outras despesas com o pífio novo salário mínimo de R$ 1.212,00. Instituído no dia 1º, o piso nacional representa uma alta de apenas R$ 112,00 em relação aos R$ 1.100,00 pagos em 2021.

Nada a comemorar, pois o valor não apresenta aumento real, sendo apenas corrigido pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor). O salário mínimo serve de referência para 56 milhões de pessoas, sendo que 24 milhões são beneficiários do INSS, de acordo com o Dieese.

A política de valorização do piso foi interrompida no governo Temer e segue sem avanços sob o comando de Bolsonaro. Os efeitos positivos foram sentidos na economia entre 2003 e 2016 com um ganho real efetivo do salário mínimo.

O Dieese destaca que há um incremento, em termos de renda, na economia de até R$ 81 bilhões. Além de R$ 44 bilhões, que chegam aos cofres públicos através da arrecadação tributária, por conta do aumento do mínimo. O custo de cesta básica deve chegar a R$ 700,00 em São Paulo ainda neste mês, o que significa que com o piso nacional só poderia ser comparada apenas 1,73 cesta básica.

Fonte: SBBA

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