Abrir o debate sobre a revogação da reforma trabalhista é o centro da nota emitida, nesta quarta (5), pelas principais centrais sindicais do país. A reforma foi aprovada em 2017 no governo de Michel Temer e aprofundada pelo governo Bolsonaro. A manifestação das entidades ocorre após e o ex-presidente Lula (PT) sinalizar apoio às discussões pela retomada dos direitos trabalhistas.
O documento é assinado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT); Força Sindical; União Geral dos Trabalhadores (UGT); Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB); Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e Central Sindical dos Trabalhadores (CST). As organizações elogiam a iniciativa acordada entre governo, empresários e sindicatos de trabalhadores na Espanha para revogar a reforma realizada em 2012.
As centrais afirmam que, desde a mudança na legislação, o desemprego aumentou, assim como a precarização das relações de trabalho.
PRESIDENCIÁVEIS
Para as entidades, os candidatos à presidente precisam colocar em pauta o fim da flexibilizações de direitos e a revogação da reforma trabalhista. Para especialistas, a Espanha, que foi modelo para criação da nova legislação em 2017, precisa também ser exemplo para a derrubada da atual política. Na última terça (4), o Parlamento espanhol revogou efeitos nocivos das novas trabalhistas aprovadas em 2012.
Fonte: Peleja