CONTRATAÇÃO DE PCDS É BANDEIRA HISTÓRICA DO MOVIMENTO SINDICAL

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A disseminação de fake news e a política de desinformação, marcas registradas do atual governo federal – seguidas à risca pelo seu fiel escudeiro Pedro Guimarães, presidente da Caixa Econômica Federal –, devem ser reforçadas em 2022. Eles venceram a eleição assim e mantiveram a fórmula em todos os anos da gestão. Agora, ano eleitoral, com a nítida insatisfação da população, demonstrada em todas as pesquisas de intenção de voto, eles não vão deixar barato. Vão inventar todo e qualquer tipo de mentira para tentar reverter este quadro.
Um claro exemplo foi dado na última sexta-feira (11), quando o presidente da Caixa inventou uma cerimônia de entrega de crachás aos novos funcionários admitidos a partir de um concurso exclusivo para pessoas com deficiência, para a participação de Jair Bolsonaro. Com claro viés eleitoreiro, toda a farsa foi montada para encenar aquilo que Guimarães batizou de “política do bem” para pessoas que passaram a “maior parte da vida marginalizada”.
Depois de perder na Justiça para os trabalhadores e ser obrigado a contratar os aprovados, Pedro Guimarães tentou se autopromover, enquanto mais uma vez passava por cima dos direitos trabalhistas, já que os novos empregados não tinham direito ao Saúde Caixa.
Ao ser questionado sobre a situação, em pronunciamento, o presidente da Caixa Econômica Federal zombou dos novos empregados ao dizer que “nem ele tem plano de saúde pela Caixa”. Pedro Guimarães achou razoável comparar a sua situação com a de trabalhadores que ganham um salário muito inferior e vêm sofrendo com o descaso do banco.
A garantia do plano de saúde aos PCDs no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) só foi conquistada após muita pressão dos empregados na mesa de negociação. Além das demissões injustas, os PCDs sofriam situações humilhantes no ambiente de trabalho.

Fonte: Contraf

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