BRASIL TEM 12 MILHÕES DE DESEMPREGADOS E MENOR RENDA EM 10 ANOS

0 228

A falta de vagas e de valorização do trabalho assombra os brasileiros. A taxa de desemprego foi de 11,2% no trimestre encerrado em fevereiro, isso significa que 12 milhões de pessoas estão sem trabalho no país. Os dados divulgados pelo IBGE nesta quinta-feira (31/3), mostram ainda que o emprego sem carteira assinada cresceu 18,5% em um ano e a taxa de informalidade atinge 4 a cada 10 ocupados.

Além disso, a predominância de ocupações precárias leva a uma queda histórica no rendimento médio dos brasileiros. A renda média entre dezembro e fevereiro caiu 8,8% em um ano e, desse modo, é a menor para o período nos últimos 10 anos.

De acordo com o IBGE, a taxa de desemprego – estável, em patamar elevado – é quase o dobro da mínima histórica, registrada em 2014, quando chegou a 6,5%. O número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado está em 34,6 milhões de pessoas. Já a taxa de informalidade, de 40,2%, significa que o país ainda tem 38,3 milhões de trabalhadores nessa condição. Ou seja, o trabalho informal supera o emprego formal em 3,7 milhões de pessoas.

Entre dezembro e fevereiro, a taxa de subutilização (23,5%) caiu 5,7 pontos percentuais na comparação com fevereiro de 2021 (29,2%). Porém, a população subutilizada ainda é de 27,3 milhões de pessoas. Enquanto a população subocupada por insuficiência de horas trabalhadas é de 6,6 milhões de pessoas (redução de 4,2% em um ano). O desalento por sua vez, atinge 4,7 milhões de pessoas que precisam procurar trabalho, mas não conseguem por falta de condições.

O rendimento médio real foi estimado em R$ 2.511, o que segundo o IBGE representou estabilidade frente ao trimestre anterior (R$ 2.504). Embora tenha parado de encolher, é a menor renda média do trabalho já registrada em um trimestre encerrado em fevereiro desde o início da série histórica da pesquisa, em 2012. Na comparação anual, o rendimento caiu 8,8% frente a fevereiro de 2021.

A situação se torna ainda pior devido a alta da alimentação, luz e do gás que consome o pouco que o trabalhador ainda consegue ganhar.

Fonte: Feebbase

Deixe uma resposta

Seu endereço de email não será publicado.