As mulheres foram as mais afetadas durante a pandemia de Covid-19. Na comparação do terceiro trimestre de 2019 e o mesmo período de 2021, o número de ocupadas reduziu, o rendimento médio mensal caiu e a subutilização profissional e o desalento aumentaram.
Os dados do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) mostram que o número de mulheres a partir dos 14 anos que tinham ocupação caiu de 40,7 milhões para 39 milhões.
Já o desalento, que é o desânimo para procurar emprego pela falta de perspectivas, cresceu 7,2%, saindo de 39,55 milhões para 42,39 milhões, um acréscimo de 2,84 milhões de trabalhadoras.
O rendimento médio mensal caiu 2,9% na pandemia. Outra desigualdade é no valor médio pago pela hora trabalhada. O homem recebe R$ 15,25. Já as mulheres, R$ 13,89. No recorte de subutilização, o percentual pulou de 29,3% para 33,3%.
As estatísticas mostram um cenário bastante preocupante. Para completar, o governo Bolsonaro não faz nada em prol da classe trabalhadora, principalmente para as mulheres.
Fonte: SBBA