Ciente de que dificilmente leva a eleição presidencial deste ano, pelo menos pelas vias democráticas, Bolsonaro corre para entregar o patrimônio nacional ao mercado. Agora, o governo alega que existe um momento único para viabilizar a privatização da Eletrobras até 13 de maio.
O modelo para a venda da estatal ainda precisa ser aprovado pelo TCU (Tribunal de Contas da União). Jair Bolsonaro e Paulo Guedes, os senhores do mercado, tentam enganar e afirmam que a privatização vai trazer recursos necessários para o país investir em áreas estratégicas, como energia nuclear.
Mas a realidade é outra. Bem diferente. A estatal é uma das mais rentáveis do ramo – em 2021 registrou lucro de R$ 5,7 bilhões – e a venda gera uma série de prejuízos a curto e médio prazo à toda nação, como o encarecimento da energia e o agravamento da crise energética e econômica do país. Como sempre, quem vai ganhar é o grande capital, sobretudo o internacional.
