São visíveis os retrocessos no Brasil com a política ultraliberal e genocida do governo Bolsonaro. A inflação, que leva toda renda do trabalhador, é um exemplo. Para os mais pobres, a situação é pior. O IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) dos últimos 12 meses chegou a 12% para as famílias que recebem menos do que R$ 1.808,79. Os dados são do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada).
Entre as famílias mais ricas a inflação apresenta queda na variação de preços acumulada em um ano. No caso dos que ganham mais de R$ 17.764,49 por mês, o índice é de 10%. A inflação para renda baixa e média-baixa alcança 11,6% e 11,1%.
A maior pressão inflacionária para a parcela da população de renda mais baixa é sentida pelo grupo habitação, com reajustes de 28,5% das tarifas de energia elétrica e de 29,6% do botijão de gás.
As famílias também sentem os aumentos nos preços dos alimentos. Destaque para os reajustes de 55,9% dos tubérculos, 8,1% das carnes, 18,9% de aves e ovos, 13,5% dos leites e derivados e 10,8% dos panificados.
Fonte: SBBA