GDP MOSTRA A DESTRUIÇÃO DA POLÍTICA DE PESSOAS DA CAIXA

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O mecanismo de curva forçada, introduzido no programa de GDP (Gestão de Desempenho de Pessoas) da Caixa em 2021, causa uma série de prejuízos aos empregados. Segundo a CEE (Comissão Executiva dos Empregados), 65% do quadro estão classificados de razoável para ruim.

O mecanismo é retrógrado, já que foi abandonado pela iniciativa privada nos anos 1980, por não conseguir melhorar o desempenho dos trabalhadores e ser utilizado apenas para reduzir remuneração e justificar demissões. Mesmo assim, a direção da Caixa resolveu implantar para criar uma nova cultura empresarial.

Após inserir o mecanismo no GDP, a Caixa, em reunião com a representação dos empregados, reconheceu que a curva forçada visa mudar a cultura dos trabalhadores, estabelecer valores empresariais de mercado e forçar a competição pela venda de produtos. O mecanismo piorou ainda mais o programa, que já era ruim por utilizar critérios subjetivos e opressores.

Segundo o Regulamento do Ciclo 2021, todos os grupos de avaliação terão limite de 5% dos empregados avaliados com o desempenho excelente e 30% com excelente e superior. Tudo isso, independente do resultado que os mesmos tenham tido, o que faz com que a ferramenta seja utilizada apenas como forma de assédio.

O conceito de GPD somente incentiva a competição entre as pessoas, instiga o individualismo e acaba com a relação de solidariedade e com a produção pelo prazer e pelo bem comum.

O método também ataca as relações e direitos trabalhistas e expõe os empregados a uma disputa insana.

Os representantes sindicais irão cobrar que a Caixa cumpra a promessa de que debateria o GDP. Além disso, será questionado a Caixa sobre quais critérios foram utilizados para efetuar o pagamento.

Fonte: SBBA

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