Os grandes bancos – BB, Bradesco, Itaú e Santander – enxugam a estrutura física em decorrência do aumento da digitalização dos serviços financeiros. Juntos, fecharam 1.007 agências físicas em 12 meses. No caso do Banco do Brasil e do Bradesco ainda foram realizadas demissões.
Os clientes saem perdendo com o encerramento das agências. Como consequência das grandes filas, reclamações. Os usuários registraram 24 queixas em 2020, segundo o Procon-SP. Em 2022, de janeiro a maio, já são 69. São reclamações de filas de quase três horas para andar e conseguir ser atendido.
O fechamento das mais de 1 mil agências no Brasil resultam também em sobrecarga de trabalho, exaustão e adoecimento da categoria. Ao invés de contratar funcionários para suprir a demanda vinda de outras unidades, os bancos investem em tecnologia. Estão previstos para este ano R$ 35,5 bilhões de orçamento para a área, incluindo despesas e investimentos.
Fonte: Feebbase