O gerente de negócios e serviços do Santander está sobrecarregado, pois acumula função. Além de abrir caixa, faz trabalho de tesouraria, atende clientes, vende produtos bancários e é obrigado a ficar no autoatendimento trabalhando com tablets o dia inteiro e sem mesas.
O novo cargo foi implantado no banco espanhol em 2019, acumulando funções de caixa, coordenador de atendimento, assistente gerencial e outras que aparecerem. A exploração está alinhada com a política de destruição de direitos dos trabalhadores do governo Bolsonaro, que recebe apoio incondicional da empresa.
O Santander expõe os gerentes a todo tipo de violência. Ainda mais que é o GNS que tem a missão de barrar a entrada dos clientes na agência. A situação ainda fica pior. Os Gerentes de Atendimento que davam apoio aos Gerentes Gerais e ao GNSs estão sendo extintos, mudando de função ou sendo transferidos para serem responsáveis por sete ou oito agências ao mesmo tempo.
O problema será tema de discussão do Encontro Nacional dos Funcionários do Santander. Paralelamente, os sindicatos pressionam o banco para contratar novos bancários.
Fonte: SBBA