Inabalável, o lucro líquido do BB, Bradesco, Caixa, Itaú e Santander foi de R$ 28,1 bilhões no primeiro trimestre de 2022 em meio ao avanço do endividamento da população, desemprego e inflação nas alturas. No entanto, mesmo com o resultado, apenas de janeiro a março deste ano, os bancos não deixaram de demitir e fechar agências.
Desde o início da pandemia, em 2020, enquanto engordavam os cofres e receberam dinheiro do governo Bolsonaro (R$ 1,2 trilhão), demitiram cerca de 15 mil bancários empurrando pais e mães de família para a fila do desemprego e ofertando serviço precário aos clientes.
Com receita de tarifas, somaram R$ 36,2 bilhões no período. Os cinco grandes bancos pagam, com folga, a toda a folha de pessoal e mais a PLR (Participação nos Lucros e Resultados) com a quantia.
As empresas encerraram 2021 com 18.302 agências, o que representa 2.351 a menos do que a quantidade de março de 2020. Geralmente, os cortes são mais perversos nos bancos privados, mas os públicos, através das ameaças do governo federal, não ficam para trás. O BB, por exemplo, desligou 1.410 trabalhadores e fechou 108 agências nos últimos 12 meses.
Fonte: SBBA