Tudo está difícil no Brasil, inclusive manter a saúde física e mental. A inflação descontrolada, o custo de vida nas alturas e uma crise econômica que parece não ter fim, resultado da política ultraliberal do governo Bolsonaro, atingem também o bem-estar das pessoas.
O pior é que não dá para contar nem com a distribuição de medicamentos básicos para aliviar as dores, porque até isso Bolsonaro conseguiu desmontar e entregar ao mercado internacional. O governo ignora a capacidade e estrutura de produção do SUS (Sistema Único de Saúde) e o país enfrenta o desabastecimento de medicamentos e insumos injetáveis.
Remédios básicos, como novalgina, nimesiluda, amoxilina, dipirona injetável e até soro estão em falta, segundo o Conselho Nacional de Saúde. Quer dizer, quem tiver dor de cabeça em decorrência das contas que não param de chegar vai ter dois problemas.
Sem a implementação concreta de uma Política Nacional de Assistência Farmacêutica integrada à ciência, tecnologia e insumos, o cenário tende a piorar. Realmente, aos brasileiros só resta contar os dias para o ano acabar e um novo governo se iniciar.
Fonte: SBBA