A necessidade de garantir emprego está na pauta da negociação entre o Comando Nacional dos Bancários e a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos), na segunda-feira (27/06). Nesta sexta-feira (24/06), às 10h30, os representantes dos trabalhadores fazem reunião preparatória.
Os temas de cada rodada foram definidos em reunião virtual entre os representantes dos trabalhadores e dos bancos ontem. Estão previstas sete negociações, todas virtuais. Em julho, serão discutidas as questões relacionadas a segurança, teletrabalho e igualdade de oportunidades. A agenda inclui ainda debates sobre saúde e condições de trabalho e as cláusulas econômicas, que devem render mais de uma negociação.
Para o secretário-geral da Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe, Emanoel Souza, a reunião foi positiva, pois definiu um calendário abrangente, que vai permitir chegar à conclusão de um processo negocial na segunda quinzena de agosto.
Primeiras definições
Na rodada desta ontem, o Comando falou sobre a necessidade de negociação com os sindicatos em caso de demissões coletivas. O BMB fechou todas as agências no RJ e demitiu todo mundo.
A Fenaban alertou que a Medida Provisória 116 cria limitações para os auxílios creche/babá e o auxílio para filhos PCDs. Mas, concordou em atuar em conjunto no Congresso Nacional para evitar as restrições.
Diante do recrudescimento dos casos de Covid, os representantes dos trabalhadores cobraram a manutenção dos protocolos. Também reivindicaram o abono total do banco de horas negativas. Mas, o assunto deve ser tratado banco a banco.
Sobre o PL 1043/19, que permite abertura das agências sábado e domingo, a Fenaban disse que a motivação para as cooperativas de crédito e bancos digitais.
O Comando argumentou que em caso excepcionais de Feirões já há negociações com os sindicatos e a Federação disse que vai discutir com a área de negócios para apresentar uma posição comum na audiência pública na Comissão de Defesa do Consumidor, marcada para terça-feira (28/06), às 10h, na Câmara dos Deputados.
Para evitar perdas, o momento requer ampla mobilização da categoria junto aos parlamentares contra o PL 1043/19 e a MP 116 de Bolsonaro que limita os Auxílios creche e babá.