Com o governo desastroso de Jair Bolsonaro, o salário mínimo está cada vez mais distante do ideal. Em junho, o trabalhador deveria receber R$ 6.527,67 para conseguir manter uma família com dois adultos e duas crianças. O valor é 5,39 vezes maior do que os atuais R$ 1.212,00.
A cesta básica aumentou em nove das 17 capitais pesquisadas em junho, segundo o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). A cesta mais cara foi registrada em São Paulo, no valor de R$ 777,01.
Entre os 13 produtos que compõem a cesta básica, oito tiveram alta nos preços médios: leite integral, feijão carioquinha, café em pó, farinha de trigo, pão francês, manteiga, óleo de soja e banana. Os percentuais ficaram entre 0,33% e 9,30%. O tempo médio para adquirir os produtos da cesta básica foi de 121 horas e 26 minutos.
Na comparação do custo da cesta e o salário mínimo líquido – com desconto de 7,5% referente a Previdência Social – o trabalhador brasileiro comprometeu quase 60% do rendimento para comprar alimentos.
Fonte: SBBA