Com a pandemia de Covid-19 e os riscos de contaminação, os sindicatos lutaram para que uma parte dos bancários, sobretudo do grupo de risco, trabalhasse de casa. Apesar da redução no número de empregados na modalidade, teletrabalho ainda é um tema relevante e será discutido, assim como as cláusulas sociais, na quarta rodada de negociação entre o Comando Nacional e a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos), hoje, às 14h, por videoconferência.
No início da pandemia, mais da metade da categoria passou a exercer as atividades de forma remota, mas com o avanço da vacinação da população o percentual de funcionário em home office diminuiu. Para 91% dos empregados que responderam à Consulta Nacional para a campanha salarial, a regulação do teletrabalho deveria ser feita de forma coletiva, entre bancos e sindicatos, como parte da CCT (Convenção Coletiva de Trabalho).
Baseado no resultado, o movimento sindical reivindica no acordo sobre o tema o controle eficaz da jornada de trabalho e o pagamento de horas extras quando devidas, a responsabilização do empregador no fornecimento de equipamentos, condições adequadas de trabalho e em relação à saúde e segurança no trabalho.
Além da garantia de direitos equiparados aos bancários que trabalham presencialmente, incluindo acesso a informações e oportunidade de promoção; a implementação e melhoria de canais de gestão do home office e o pagamento de um auxílio mensal.