CEE PRESSIONA E CAIXA PROMETE CONTRATAR 500 NOVOS EMPREGADOS

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A segunda rodada de negociação entre a Comissão Executiva dos Empregados (CEE) e a direção da Caixa acabou com um avanço importante. Após intenso debate e cobrança, a empresa prometeu contratar 500 novos empregados nas próximas semanas. São os trabalhadores que já estão realizando exames médicos e serão empossados até agosto.

Este foi o primeiro ponto da reunião de ontem, que debateu também jornada e condições de trabalho.

Para convencer a direção da Caixa sobre a necessidade de mais contratações, a CEE apresentou dados, mostrando a discrepância entre o número de contas e de empregados. Os números ajudaram a comprovar a sobrecarga de trabalho no banco e a necessidade urgente de reposição do quadro de pessoal.

A Caixa alegou a questão do avanço tecnológico, mas a CEE contra argumentou, ressaltando que a atuação da Caixa é diferente de outros bancos, que tem a ver com atendimento ao público e que a demanda dos programas sociais aumentou muito.

Diante dos fatos, os representantes da Caixa prometeram que vão agilizar a contratação de mais 500 bancários entre o fim de julho e o mês de agosto.

A promessa foi comemorada pelos dirigentes sindicais, que vão continuar cobrando novas contratação para suprir as necessidades de atendimento à população.

Condições de trabalho

Sobre condições de trabalho, a CEE cobrou o fim da designação por minuto nas funções de caixa, tesoureiro e avaliador. A Caixa ficou de estudar a questão, mas não fechou o debate sobre o tema.

Na reunião, foram discutidas também as questões do descomissionamento sem critério e da discriminação nos processos de seleções internas (PSIs) dos colegas do Reg Replan Não Saldado. Entraram no debate ainda os problemas de TI e de mudanças constantes dos normativos e rotinas que estão infernizando a vida dos empregados.

Em relação à Gestão de Desempenho de Pessoas (GDP), a CEE cobrou a inclusão no debate dos critérios de avaliação da GDP, além do ponto de vista gerencial, o ponto de vista sindical e humano. Qual o nível de adoecimento que o GDP está gerando?

“Porque hoje o que temos é a gestão pelo medo. Essa é a situação que foi implementada na Caixa. A empresa está doente, não apenas alguns empregados”, afirmou Emanoel Souza, secretário Geral da Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe e membro da CEE.

Outros pontos discutidos na negociação foram os riscos do trabalho nas salas de autoatendimento e a questão da jornada de trabalho. A CEE apresentou a proposta de redução da jornada para 4 dias por semana, além de cobrar um debate também sobre o respeito a atual jornada dos empregados.

Para Emanoel Souza, “o principal destaque na reunião de desta segunda foi termos conseguido arrancar a contratação de 500 novos empregados nas próximas semanas. Afinal, como todos sabemos, a melhor forma de melhorar as condições trabalho passa por mais contratações”, ressaltou.

Fonte: Feebbase

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