Depois de Pedro Guimarães, acusado de assédio sexual na Caixa, e de usar a empresa como palanque político, agora é a vez de Daniella Marques, nova presidente da Caixa, seguir na mesma linha. Ela segue a mesma cartilha de Pedro e usa a caixa como ferramenta para a campanha de Jair Bolsonaro.
Além de tudo isso, a caixa impõe metas de vendas aos empregados, coisa que o movimento sindical é totalmente contra. O banco duplicou a meta de vendas dos produtos sem justificativa e anuncia um crescimento de 65% na venda de cartões.
É evidente que alguns produtos oferecidos atendem a necessidade do público. As mulheres têm taxas de crédito mais baixas e pausa nos pagamentos de prestações em caso de maternidade no Caixa Pra Elas. Só que as políticas estão sendo utilizadas para a realização de campanha eleitoral na tentativa de que as eleitoras diminuam a resistência de votar no presidente. Absurdo.
Vale recordar que o ex-presidente da Caixa, Pedro Guimarães, demitido após escândalos de assédios sexual e moral terem repercussão nacional, tinha a pretensão de ser candidato a vice-presidente do país na chapa de Bolsonaro ou senador pelo Rio de Janeiro. Mas, foi denunciado por usar o banco para realizar campanha eleitoral antecipada e, inclusive, foi advertido pela Justiça.