MILHÕES COM FOME SEM ACESSO AO AUXÍLIO BRASIL

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Nem mesmo o aumento eleitoreiro feito por Bolsonaro no Auxílio Brasil, que saiu de R$ 400,00 para R$ 600,00, reduz a fome no país e mais de 75% das famílias com renda per capita de meio salário mínimo sofrem com a insegurança alimentar. Os dados são da Rede Penssan.

A situação precária do mercado de trabalho, o desemprego elevado, a renda em queda, a desvalorização do salário mínimo e os cortes em programas de segurança alimentar, resultado da necropolítica do governo Bolsonaro, aumentam as desigualdades sociais e, consequentemente, eleva o número de pessoas que passam fome e precisam do Auxílio Brasil.

Sem a atualização do CadÚnico (Cadastro Único), milhões de famílias que entraram em situação de extrema pobreza nos últimos anos ficam de fora do programa. O relatório aponta ainda que o fato de não diferenciar as famílias grandes das pequenas reduz a efetividade do programa.

Ainda tem a inflação de alimentos de mais de 43% desde o início da crise sanitária e os quase 80% de endividados. Entre os mais pobres, os alimentos básicos são os responsáveis. Ou seja, no Brasil de Bolsonaro, milhões de pessoas têm de escolher entre pagar dívidas com vizinho, conta da água, gás, luz, aluguel ou comer.

 

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